O mercado brasileiro de motocicletas mantém ritmo de expansão acelerado, apoiado pela demanda por mobilidade individual e ampliação da frota nacional. Segundo dados da Fenabrave, em 2024, o país registrou 1,88 milhão de motos novas vendidas, crescimento de 18,6% na comparação anual. Em paralelo, o sistema de consórcios segue ganhando espaço como alternativa de compra planejada, com destaque para o segmento de duas rodas, que apresentou crescimento de 12,5% em 2024, de acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).

Nesse contexto, a Âncora Consórcios, uma das maiores administradoras de consórcio independentes do Brasil, consolida sua entrada no varejo ao adquirir a Kobe Motos, concessionária Kawasaki, em Bauru, no interior de São Paulo, incorporando uma operação física ao portfólio do grupo. A reinauguração da unidade será realizada no dia 04 de dezembro, em um evento fechado que contará com a participação de diretores importantes da Âncora e da Kawasaki e convidados, além de influencers do segmento. As novas instalações estarão abertas ao público a partir de 6 de dezembro.

A aquisição foi realizada há cerca de um ano como parte do plano de expansão da companhia e de aproximação do mercado de duas rodas. Desde a entrada na operação, a empresa conseguiu aplicar a cultura de gestão e revisar processos comerciais e de atendimento, com impacto direto no desempenho da unidade.

De acordo com o Diretor Executivo da Âncora Consórcios, Daniel Venancio, o resultado médio mensal obtido em 2025 ficou seis vezes acima da média registrada em 2024, se tornando a terceira marca que mais emplaca motocicletas acima de 200cc na área operacional de Bauru, impulsionado por maior foco em experiência do cliente, disciplina comercial e fechamento de negócios. &ldquo;Entramos na Kobe para aprender mais de perto a dinâmica do setor e, ao mesmo tempo, aplicar um modelo de gestão orientado a resultado e ao cliente. Em um ano, conseguimos transformar a operação e trazer consistência comercial, sem romper com a história construída pela concessionária&rdquo;, afirma.

Novo modelo de negócios

A reinauguração marca a consolidação dessa virada operacional e a entrada da unidade em um novo padrão físico e de serviços. A concessionária segue dedicada às motocicletas Kawasaki e mantém modelo híbrido de comercialização, combinando vendas diretas, financiamentos tradicionais e consórcio. Além disso, passa a oferecer o Consórcio Nacional Kawasaki, administrado pela Âncora, reforçando a integração entre produto financeiro e ponto físico de atendimento ao motociclista.

No primeiro ciclo completo após a reinauguração, a meta operacional da Âncora com a Kobe Motos é atingir média de 45 a 50 motocicletas vendidas por mês. A participação esperada do consórcio no mix de vendas da unidade será de 25%.

Segundo Venancio, a decisão de operar uma concessionária própria está ligada à estratégia de verticalização do grupo. &ldquo;Ter uma concessão no grupo nos aproxima do motociclista e do momento da decisão de compra. Isso melhora nossa capacidade de desenhar produtos financeiros mais aderentes, porque a gente passa a ver o mercado acontecendo no dia a dia, no atendimento, no pós-venda e na relação com a comunidade local&rdquo;, explica o executivo.

Novo espaço e abertura de vagas

No aspecto físico, a concessionária modernizada adota o padrão mais atual da montadora, com showroom ampliado e climatizado, área de convivência para clientes, boutique de acessórios e espaço de lifestyle. A oficina também foi aprimorada, com modernização de ferramentas, novos equipamentos de diagnóstico e expansão de serviços no pós-venda.

Para clientes que já haviam comprado motos anteriormente na Kobe, não haverá impacto em garantias, uma vez que a cobertura permanece vinculada diretamente à montadora. A mudança se dá na camada de atendimento e suporte, com maior previsibilidade no pós-venda e reforço de estrutura para assistência técnica, aumentando em 50% sua capacidade de atendimento

A unidade também abrigará uma operação própria de call center voltada à venda do Consórcio Nacional Kawasaki, movimento que reforça o core financeiro do grupo, amplia a presença do consórcio na região e deve abrir novas vagas, somando loja, oficina e atendimento remoto.

Venancio explica que a reinauguração da Kobe Motos Bauru, a Âncora passa a operar um ecossistema mais integrado, combinando crédito, venda e pós-venda na mesma cadeia. &ldquo;A expectativa é que a proximidade com o consumidor final aumente a competitividade comercial da unidade, acelere a geração de demanda para o Consórcio Nacional Kawasaki e fortaleça a atuação no segmento de motocicletas premium no interior paulista&rdquo;, finaliza o executivo.

No final de 2015 uma nova geração de bigtrail Honda surgiu no mercado mundial. Batizada com o lendário nome Africa Twin &ndash; usado anteriormente em modelos que marcaram a história do segmento, produzidas de 1988 até 2002 &ndash;, a inédita CRF1000L inovava não apenas pela tecnologia, mas também por um marcante caráter aventureiro. De fato, a novidade, equipada com um moderno e compacto motor bicilíndro paralelo, rompeu o paradigma dos motores de dois cilindros em V, característicos das Africa Twin de geração passadas.

Preço, cores e&nbsp;garantia

As Honda CRF1100L Africa Twin 2026 estarão disponíveis na rede de concessionários Honda a partir de janeiro de 2026. A garantia é de 3 anos, sem limite de quilometragem, mais Honda Assistance, um serviço gratuito por todo o período da garantia do produto. A cobertura abrange, além do Brasil, a Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. O intervalo de manutenção é de 6.000 quilômetros ou 6 meses após a primeira revisão, que deve ocorrer com 1.000 quilômetros ou 6 meses. Abaixo as cores e o preço público sugerido para cada versão, base São Paulo/SP, que não incluem despesas com frete e seguro.

CRF1100L Africa Twin MT (Preto): R$ 85.500,00 
CRF1100L Africa Twin DCT (Branco Perolizado): R$ 96.346,00 
CRF1100L Africa Twin Adventure Sports DCT (Cinza Fosco e Branco Perolizado): R$ 116.513,00

Sob o slogan True Adventure, a novidade conquistou os fãs do segmento por sua marcante vocação para o uso aventureiro. Roda de 21 polegadas, suspensões de longo curso e uma posição de pilotagem pensada para enfrentar terrenos acidentados resgataram o genuíno conceito de motocicleta de alta cilindrada voltada para a aventura. O modelo entrou para a lista dos &quot;objetos do desejo&quot; de motociclistas cansados de modelos com peso excessivo, pouca maneabilidade e escassa propensão à superação de terrenos difíceis, características comuns às bigtrail até então.

A nova Africa Twin chamou a atenção por sua leveza, equilíbrio, confiabilidade e, sobretudo, por ser digna herdeira das antepassadas que brilharam no Rally Dakar na virada anos 1980 para 1990. Enfim, a CRF1000L Africa Twin redefiniu a fórmula das bigtrails com modernidade técnica e versatilidade, comprovando-se adequada para um uso a 360&ordm; &ndash; do deslocamento urbano à aventuras de volta ao mundo.

Importantes atualizações técnicas vieram em 2019, ocasião na qual a Honda &quot;dobrou a aposta&quot; com a chegada da versão Adventure Sports, de tanque majorado e suspensões de curso estendido. A introdução do acelerador eletrônico TBW &ndash; Throttle By Wire, possibilitou oferecer Modos de Pilotagem e demais recursos vinculados à sofisticação eletrônica: HSTC &ndash; Honda Selectable Torque Control e a frenagem ABS com níveis diferentes de atuação.

No ano de 2021 veio um importante upgrade: o motor de 1.084 cc, passo natural rumo à um desempenho superior e possibilidade de oferecer a transmissão DCT &ndash; Dual Clutch Technology, tanto na versão com tanque de 18,8 litros como nas Adventure Sports, com tanque de 24,8 litros, que também ganhou pneus sem câmara e suspensões Showa EERA&trade; &ndash; Electronically Equipped Ride Adjustment. Em ambas, os modos de pilotagem foram aprimorados e a adoção da IMU &ndash; Inertial Measurement Unit, colocou as CRF1100L Africa Twin em um patamar ainda mais elevado, seja no âmbito técnico como no estético, alvo de atenta atualização. A partir do início de 2023 a versão com a tecnologia DCT, antes fabricado apenas no Japão, passou a ser produzido na planta da Honda de Manaus, AM.

No início de 2025, as CRF1100L Africa Twin receberam novas cores e grafismos e uma importante novidade: a versão Adventure Sports passou a ser equipada com a roda dianteira aro 19&quot;, restando a opção com aro 21&quot; nas versões da CRF1100L Africa Twin.

As CRF1100L Africa Twin 2026 permanecem sendo oferecidas em versões com opção com câmbio convencional ou DCT, ambos de seis marchas. A CRF1100L Africa Twin MT e CRF1100L Africa Twin DCT tem como principal característica uma maior capacidade off-road, determinada pela agilidade proporcionada pelo tanque de combustível de 18,8 litros. A forte personalidade destas versões deriva da agressividade de suas linhas, típica das motos de rally. Já a CRF1100L Africa Twin Adventure Sports, dotada de câmbio DCT e tanque de 24,8 litros, é a opção ideal para o turismo que não escolhe caminho, favorecida pela autonomia e itens de conforto direcionados a viagens de longo percurso, como o assento mais confortável e roda dianteira aro 19&quot;.

Ambas compartilham do mesmo motor bicilíndrico paralelo de 1.084 cc, com potência máxima de 99,3 cv e torque máximo de 10,9 kgf.m. Destaque nas Africa Twin equipadas com câmbio DCT são as suspensões Showa EERA&trade; &ndash; Electronically Equipped Ride Adjustment. O sistema proporciona amortecimento otimizado em todas as condições de pilotagem, bem como a capacidade de alterar a pré-carga da mola traseira em movimento.

Todas as Africa Twin se valem de um robusto chassi de aço, balança de suspensão traseira de alumínio derivada da CRF450R, modelo específico para uso em competições de motocross. Tal modelo também inspirou a geometria do chassi, o curso das suspensões elevado e a generosa distância mínima em relação ao solo das Africa Twin.

A IMU &ndash; Inertial Measurement Unit de seis eixos, controla não apenas HSTC &ndash; Honda Selectable Torque Control de 7 níveis, mas também o Whellie Control de 3 níveis, o Cornering ABS (com possibilidade de ajuste off-road), o controle de elevação traseira e o DCT com detecção de curvas. Os Modos de Pilotagem são quatro: URBAN, TOUR, GRAVEL e OFF-ROAD, e mais dois personalizáveis (USER 1 e 2)

A posição de pilotagem é favorecida pelo assento estreito na junção com o tanque e guidão alto. As DRL &ndash; Daytime Running Lights são duplas e oferecem grande visibilidade, em prol da segurança; o Cruise Control é item de série. Além disso, para tornar a pilotagem em rodovias mais confortável, a carenagem frontal foi otimizada para desviar a pressão aerodinâmica da cabeça e ombros do piloto.

O quadro de instrumentos multifuncional MID &ndash; Multi Information Display, tem tela TFT em cores de 6,5&quot; sensível ao toque e proporciona conexão com sistemas de tecnologia Apple CarPlay&reg; ou Android Auto&reg; com conectividade Bluetooth e cabo USB.

Estilo e Equipamento

As versões da CRF1100L Africa Twin equipadas com tanque de 18,8 litros exalam agressividade, enquanto que a versão Adventure Sports (tanque de 24,8 litros) convida às viagens sem limite. Em ambas, o design entrega a modernidade do projeto e um atento estudo aerodinâmico. Novidade é o para-brisas em todas as versões passa a ter cinco níveis de regulagens de altura.

O largo e alto guidão e a bem estudada ergonomia favorece manobras de estacionamento ou mesmo na pilotagem off-road. O assento é regulável em altura, que pode variar entre 850-870 mm em relação ao solo. Na versão Africa Twin Adventure Sports a altura do assento em relação ao solo pode variar entre 855-835 mm.

Ao assumir o posto de condução o piloto tem diante dos olhos um sofisticado quadro de instrumentos, com tela touchscreen TFT de 6,5&quot; colorida com tecnologia MID &ndash; Multi Information Display, pela qual o controle dos diversos sistemas e análise de informações são diretos e simplificados. Exemplo disso é a seleção dos Modos de Pilotagem na parte superior esquerda da tela, que permite diferentes configurações. Um destaque das CRF1100L Africa Twin é a facilidade de conexão tanto com o Apple CarPlay&reg; e Android Auto&reg; para utilização de aplicativos de navegação.

O caráter de motocicleta multiuso e voltada para a aventura exige um sistema de iluminação de referência, que nas CRF1100L Africa Twin conta com farol duplo de LED que atua em parceria com as DRL &ndash; Daytime Running Lights, cuja intensidade de iluminação varia de modo automático conforme a luz exterior. Protetores de mão são equipamento série em todas as versões da CRF1100L Africa Twin. As versões CRF1100L Africa Twin DCT e CRF1100L Africa Twin Adventure Sports são equipadas com Sistema de aquecimento de manoplas.

O sistema de regulagem de velocidade automático (cruise control) também é equipamento de série em todas as versões. As luzes indicadoras de direção dispõem de cancelamento automático por sistema de comparação das diferenças de velocidade entre a roda dianteira e a roda traseira. Em frenagens de emergência, em velocidade igual ou superior a 50 km/h, o ESS - Emergency Stop Signal, aciona os piscas dianteiros e traseiros.

Motor

O motor bicilíndro paralelo OHC de 8 válvulas, inclinado 22,5&ordm; à frente em relação à vertical, conta com o sistema Unicam, usado na CRF450R e nos motores que equipam a XL750 Transalp e CB750 Hornet. Tal sistema é caracterizado pela presença de um comando único, o que permite dimensões reduzidas do cabeçote e conformação otimizada das câmaras de combustão, que tem de duas velas por cilindro. O sistema de injeção PGM-FI alimenta corpos de borboleta de Ø 46 mm, e a taxa de compressão é de 10,5:1.

Com exatos 1.084 cm3 de capacidade, a potência da CRF1100L é de 99,3 cv a 7.500 rpm, enquanto o torque máximo é de 10,9 kgm.f a 5.250 rpm. Desde as 2.500 rpm o torque é significativo, o que resulta em um motor muito elástico, que não demanda constantes trocas de marcha. O peso total do motor, com câmbio convencional, é de 66,4 kg, enquanto que o motor da versão DCT pesa 74,9 kg.

A opção técnica de defasar o virabrequim a 270&deg; visa melhorar a capacidade de tração e oferecer uma sonoridade pulsante, que lembra a de motores V2. O sistema de escape conta com a ECV &ndash; Electronic Control Valve &ndash; cuja função é parcializar o sistema de escape em rotações baixas e médias, contribuindo para um melhor desempenho nestes regimes. A abertura total da ECV se dá em rotações elevadas, nas quais a necessidade de potência se sobrepõe à de torque consistente.

O sistema de lubrificação por cárter semi-seco tem reservatório de óleo na parte inferior do cárter, no qual está alojada a bomba de óleo. Dividido verticalmente, o cárter do motor usa soluções técnicas que resultaram em dimensões contidas, como situar a bomba do sistema de arrefecimento alojada na embreagem. O bloco do motor das Africa Twin, seja com câmbio convencional ou DCT, é o mesmo, apresentando apenas mínimas diferenças externas. A CRF1100L MT conta com embreagem deslizante assistida.

Gestão eletrônica do motor e da ciclística

O sistema TBW &ndash; Throttle By Wire e a IMU &ndash; Inertial Measurement Unit de seis eixos atuam em parceria no sentido otimizar o funcionamento dinâmico, gerenciando de maneira mais precisa a refinada eletrônica embarcada das CRF1100L Africa Twin. A potência (P) pode ser ajustada em 4 níveis diferentes, o freio-motor (EB) em 3, o controle de tração (T) em 7 (ou desligado) e o Whellie Control (W) de 3 níveis (ou desligado). As informações em tempo real (ângulos de rotação vertical e horizontal/rolamento) são oferecidas pela IMU.

São quatro os modos de pilotagem pré-definidos:

TOUR - Potência (P) plena, freio-motor (EB) 2, ABS &quot;road&quot;, controle de tração (T) 0 - 7, wheelie control 0 - 3.

URBAN - Potência (P) 2, freio-motor (EB) 2, ABS &quot;road&quot;, controle de tração (T) 0 -7 e wheelie control (W) 0 - 3.

GRAVEL - Potência (P) 4, freio-motor (EB) 3, ABS &quot;off-road&quot; (ABS traseiro não pode ser desligado), controle de tração (T) 0 &ndash; 7 e o wheelie control 0 - 3.

OFF-ROAD - Potência (P) 3, freio-motor EB 3, ABS &quot;off-road&quot; (ABS traseiro pode ser desligado), controle de tração (T) 0 - 7 e o wheelie control 0 - 3.

USER 1 e 2 - Permite selecionar e salvar configurações de todos os parâmetros.

Câmbio DCT &ndash; Dual Clutch Transmission

Mais de 300.000 motos equipadas com DCT foram vendidas desde o lançamento deste tipo de transmissão, em 2009. Desde outubro de 2022 a planta da Honda em Manaus, AM, é a única a produzir este sistema fora do Japão, fator de distinção que confirma o elevado grau de excelência técnica desta unidade inaugurada em 1976.

Fundamentalmente, o sistema DCT &ndash; Dual Clutch Transmission atua como um câmbio convencional com dois eixos-piloto &ndash; um para marchas pares e outro para as ímpares. O sistema é gerenciado por atuadores controlados pela ECU, que recebe informações de diversos sensores. Na prática, o DCT proporciona trocas de marchas precisas, o que oferece uma efetiva vantagem na condução em qualquer tipo de percurso ou terreno. O piloto pode optar entre trocas de marcha feitas automaticamente ou através de teclas posicionadas no punho esquerdo do guidão.

Uma das vantagens do sistema DCT diz respeito ao equilíbrio dinâmico, uma vez que as mudanças de marcha &ndash; seja em aceleração como em redução &ndash; ocorrem de modo suave. A confiabilidade e durabilidade do sistema DCT foi comprovada no arco de mais de 16 anos de produção, nos quais contínuos aperfeiçoamentos fizeram o DCT alcançar um funcionamento no estado de arte.

A escolha entre os diferentes modos de atuação do câmbio DCT decorrem de diferentes condições de uso:

Modo MT - controle do câmbio através dos botões +/&ndash; no punho esquerdo.

Modo D - mudanças automáticas, ideal para uso urbano.

Modo S - mudanças automáticas (três níveis diferentes). Uso esportivo.

Em qualquer dos modos D e S, o condutor pode operar as teclas &quot;+&quot; e &quot;-&quot;, de acordo com sua preferência, a qualquer tempo. O sistema DCT está protegido de ações que ofereçam risco para motor, transmissão e equilíbrio dinâmico.

A ativação do &quot;G&quot; Switch no painel TFT, em qualquer um dos modos de atuação do sistema, determina uma conexão mais imediata entre acelerador e roda, resultando em tração mais efetiva e melhor controle da moto em uso fora de estrada.

A seleção da modalidade de câmbio no sistema DCT (D, S1, S2, S3 ou MT) independe do Modo de Pilotagem escolhido (Tour, Urban, Gravel, Off Road, User 1 ou User 2), o que proporciona combinações múltiplas e máximas possibilidades.

Chassis

As CRF1100L Africa Twin 2026 compartilham de um chassi de aço tipo berço semi-duplo e sub-chassi de alumínio, mesmo material usado na balança de suspensão traseira, derivada da CRF 450R.

Nas versões Africa Twin DCT e Africa Twin Adventure Sports as suspensões Showa EERATM dispõe de controle eletrônico, que atua ajustando o sistema às mais diferentes condições de utilização, propiciando conforto em baixas velocidades e estabilidade em velocidades elevadas.

Cinco modos de ajuste da suspensão Showa EERATM estão disponíveis:

MID - meio termo entre rígido e o macio, para uma ampla gama de situações de pilotagem. É padrão no Modo de Pilotagem Urban.

HARD - amortecimento mais firme para viagens com garupa e/ou carga total. Padrão no Modo de Pilotagem Tour.

SOFT - menor força de amortecimento para maior conforto em estradas acidentadas. Padrão no Modo de Pilotagem Gravel.

OFF-ROAD - desempenho ideal em terra, com amortecimento da suspensão dianteira aumentando gradualmente conforme aumenta a velocidade e amortecimento mais firme no amortecedor traseiro. Padrão no Modo de Pilotagem Off-road.

Enquanto as configurações de suspensão acima são selecionadas automaticamente de acordo com o modo de pilotagem selecionado, em USER, o piloto pode ajustar a pré-carga da mola em 24 níveis na dianteira e na traseira.

A CRF1100L Africa Twin MT, versão de entrada com tanque de 18,8 litros, conta com suspensão dianteira Showa invertida com curso de 230 mm e Ø 45 mm, regulável na pré-carga da mola e na extensão e compressão. O amortecedor traseiro Showa proporciona um curso de 220 mm e dispõe de reservatório externo. A carga da mola pode ser ajustada através de um comando no corpo do amortecedor, assim como o ajuste da extensão e compressão. A distância livre em relação ao solo é de 250 mm e o peso a seco desta versão é de 217 kg.

Os discos de freio dianteiros são flutuantes, tipo Wave, de Ø 310 mm contam com cálipers Nissin de quatro pistões e montagem radial. O disco traseiro, também tipo Wave, de Ø 256 mm, é servido por um cáliper de pistão simples. O sistema Cornering ABS proporciona a leitura em tempo real do ângulo da inclinação, da desaceleração e de diferentes taxas de deslizamento de roda dianteira e traseira através da IMU, visando estabelecer a exata pressão de frenagem. O sistema também evita o levantamento repentino da roda traseira em frenagem. O ABS traseiro pode ser desativado para as uso off-road.

A CRF1100L Africa Twin DCT, também equipada com reservatório de combustível de 18,8 litros, é equipada com as suspensões Showa EERATM de controle eletrônico. O curso de suspensões é de 230 mm na dianteira e 220 mm na traseira. A distância livre em relação ao solo é de 250 mm e o peso a seco de 229 kg. Ambas versões tem mesmo tipo de rodas, aro 21&quot; na dianteira com pneu 90/90-21 M/C (54H) e aro 18&quot; atrás com pneu 150/70-R18 M/C (70H).

Na CRF1100L Africa Twin Adventure Sports a roda dianteira tem aro 19&quot; e 18&quot; na traseira, com pneus tipo tubeless 110/80-R19 M/C 59V e 150/70-R18 M/C 70H. O curso de suspensões é de 210 mm na dianteira e 200 mm na traseira. A distância livre em relação ao solo é de 220 mm peso a seco é de 234 kg.

Acessórios

A gama de Acessórios Genuínos Honda para a Africa Twin foi ampliada. São 18 itens exclusivos para o modelo, tais como top box, malas laterais, bolsa de tanque, assento rebaixado, cavalete central, entre outros. Também faz parte do catálogo de acessórios exclusivos da Africa Twin 2026 equipamentos específicos para o motociclista, como jaquetas tipo parka, calça com proteções em EVA, camisetas de manga longa e curta, bonés e necktube.

Ela não foi a principal protagonista, mas entrou para a história do kartismo junto com outros nove jovens. A campineira Manu Clauset (VW Germânica/Liqui Moly/Freios Frum/Giovanna Baby/Raceville/TSO/RCP/Empower/V3) participou da primeira corrida do novo Kartódromo Raceville, em Brotas (SP). Ao completar o seu primeiro aniversário no último fim de semana (30/11), o Raceville Speed Club inaugurou o seu novo kartódromo, e agora o clube de automobilismo pode ter eventos simultâneos e independentes no autódromo, na pista de off road e na novíssima pista para kart, além de receber os convidados no restaurante, cinema, brinquedoteca, hotel e nas piscinas e lago.

&quot;Foi uma corrida festiva, não tinha cunho oficial, mas fiquei feliz em participar desta inauguração&quot;, comemorou a garota de 16 anos de idade. &quot;A pista ficou incrível, com asfalto de primeira qualidade e circuito bem técnico e desafiador, como o próprio autódromo. Os familiares dos associados irão se divertir muito&quot;, completou a pilota da Race Cup, que ainda nesta semana anunciará uma grande novidade no autódromo de Interlagos.

A moderna pista do Kartódromo Raceville tem 12 opções de traçados, com 8 metros de largura. O circuito mais longo tem 1.000 metros de comprimento, com subidas e descidas, e até 10 curvas. Toda a sinalização na pista é eletrônica, dispensando bandeirinhas. Neste ano a frota inicial tem 10 karts com motor de 7 hps, e os associados podem locar por valor subsidiado. Em 2026 a frota receberá mais karts, com motor de 13 hps. Os associados que tem kart próprio não pagam nenhuma taxa, e ainda tem a opção de um mecânico especializado e experiente para dar manutenção também nestes karts.

A troca do carro da família tem se consolidado como um dos principais &ldquo;sonhos realizados&rdquo; no fim de ano, período em que consumidores aproveitam o 13&ordm; salário, bonificações, revisam metas e buscam oportunidades para grandes investimentos. O movimento ganha ainda mais força em um mercado aquecido: segundo a Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores), o segmento de seminovos e usados revisou para cima suas expectativas e projeta 18 milhões de veículos seminovos e usados comercializados em 2025.

Os números refletem o melhor momento da categoria. De janeiro a outubro deste ano, foram vendidos 15,2 milhões de veículos usados e seminovos, alta de 17% na comparação com 2024. Apenas em outubro, as vendas somaram 1,8 milhão de unidades, um crescimento de 50% sobre o mesmo mês do ano anterior e de 4% em relação a setembro.

Nesse cenário, o fim de ano se tornou o período preferido para concretizar a troca do carro. Para muitas famílias, o veículo representa segurança, mobilidade e realização pessoal. O seminovo, por sua vez, aparece como a escolha mais racional e pode custar até 30% menos que um zero quilômetro, tem menor depreciação, IPVA mais barato e frequentemente já vem equipado com itens adicionais que encarecem o modelo novo.

O fim do ano também abre uma janela estratégica para quem planeja trocar de carro, que é quando entram em circulação os modelos do ano seguinte, movimentando o mercado de seminovos e permitindo que consumidores encontrem veículos praticamente novos, com baixa quilometragem e garantia de fábrica, por valores mais competitivos.

A Marcas Brasil Racing inicia sua quarta temporada em 2026 com uma série de novidades que marcam uma nova fase da categoria. Após o sucesso da estreia da classe MBR2000 neste ano, a organização confirma um calendário ampliado, duas provas inéditas de Endurance e uma delas abrirá o campeonato no Autódromo Internacional José Carlos Pace, em Interlagos (SP), nos dias 31 de janeiro e 1&ordm; de fevereiro. A etapa acontece em paralelo à programação da tradicionalíssima Fórmula Truck, com quem a MBR dividirá seis dos sete eventos ao longo do ano.

O regulamento prevê dois eventos no formato Endurance e cinco etapas Sprint, garantindo variedade esportiva e dinamismo ao longo da temporada.

Calendário ampliado e diversidade de circuitos

O campeonato terá sete etapas &mdash; uma a mais do que nos anos anteriores &mdash; distribuídas por seis estados brasileiros e em circuitos diferentes: São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Paraná, Distrito Federal e Santa Catarina.

Na sequência de Interlagos, Santa Cruz do Sul receberá a MBR pela primeira vez, assim como Cuiabá, Brasília e Chapecó, palco da final em uma prova de longa duração. Cascavel sediará a quinta etapa, e o local da terceira ainda está em definição.

Crescimento, padronização técnica e expectativa de grande grid

Idealizado por pilotos e chefes de equipe e gerido pela AEMBRA &ndash; Associação Esportiva Marcas Brasil Racing, o projeto consolida sua expansão. &quot;Estamos com expectativa de 45 carros já na primeira etapa, considerando o volume de kits MBR2000 já comercializados e novos carros em produção. Temos plena convicção de que 2026 será um marco na história da competição em mais um grande ano para a MBR e para o automobilismo brasileiro&quot;, afirma Guilherme Bonato Deczka, diretor da categoria.

Os veículos da classe MBR2000 utilizam um kit técnico padronizado composto por motor Toyota 2.0 e câmbio Volkswagen manual, garantindo igualdade técnica e competitividade elevada entre as diversas marcas participantes.

Formato esportivo e categorias

A temporada será dividida nas categorias PRO, A, B e Sênior. No formato sprint, o regulamento passa a prever duas corridas mais longas por fim de semana, em substituição ao modelo de quatro provas curtas adotado em 2025.

A alteração busca alinhar o campeonato a grandes eventos do automobilismo, ampliando as possibilidades comerciais, oferecendo maior janela de exposição para patrocinadores e tempo de transmissão mais estratégico para emissoras e plataformas digitais.

O crescimento contínuo na adesão de pilotos e equipes de diversas regiões do país reafirma o posicionamento da MBR como um campeonato inclusivo, competitivo e com forte presença nacional. Os carros seguem o conceito multimarcas, mantendo fidelidade visual aos modelos de rua, mas recebendo adaptações de performance e segurança necessárias ao ambiente de competição.

Confira os locais e datas (*) do calendário do MBR 2026:

Etapa 1 - 30/31 de janeiro e 1&ordm; de Fevereiro &ndash; Interlagos (SP) 
Etapa 2 - 13/14/15 de Março &ndash; Santa Cruz do Sul (RS) 
Etapa 3 - Maio &ndash; A confirmar 
Etapa 4 - 12/13/14 de Junho &ndash; Cuiabá (MT) 
Etapa 5 - 11/12/13 de Setembro &ndash; Cascavel (PR) 
Etapa 6 - 09/10/11 de Outubro &ndash; Brasília (DF) 
Etapa 7 &ndash; 04/05/06 de Dezembro &ndash; Chapecó (SC)

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